01/01/2019

Enquanto uns comemoram, eles trabalham

Veja quem passou a virada trabalhando em Cosmópolis

Henrique Oliveira

Para que muitos cosmopolenses possam desfrutar das festas de fim de ano, outros trabalham e zelam pela tranquilidade, saúde e bem-estar da população. Durante a madrugada da virada de 2018 para 2019, a equipe do Portal Cosmopolense foi conhecer quem são alguns dos profissionais que deixam sua família e trabalham para  atender a comunidade.

O comandante da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cosmópolis, Reginaldo Risonho, diz que em 25 anos de profissão foram poucos natais e réveillon que passou com sua família. “Em 25 anos de serviço, foram poucas as vezes que eu passei com minha família um Natal e um ano novo”, explica Reginaldo. Mas o GM diz que gosta de sua profissão e cumpre o dever com a sociedade.”É complicado, né? Você está deixando sua família em casa e ter de trabalhar para cumprir o seu dever com a sociedade. Mas a gente gosta do que faz e estamos aí para o que der e vier”.

GM Reginaldo Risonho (ao centro) com sua equipe

E ainda compondo o quadro da segurança pública, está o agente de Defesa Civil de Cosmópolis, Everton Gastaldelli. Ele diz que é o primeiro ano que passa longe de sua família trabalhando, mas afirma ser muito gratificante saber que é útil para o bom andamento da cidade. “É faz parte da profissão. É o meu primeiro ano na Defesa Civil. Meus parentes estão todos comemorando e eu trabalhando. Mas é gratificante saber que sua profissão e o seu trabalho é importante para a sociedade”, diz o agente.

E nesta época do ano, mais precisamente na virada, muitos necessitam de atendimento médico-hospitalar por diversos motivos. Nossa equipe foi até o Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Cosmópolis e conheceu a enfermeira Amanda Fiorentini. Entre um atendimento na enfermagem e outro ela disse que é a primeira vez que deixa sua família para cuidar de outras vidas. “Quando você ama o que faz, você vem feliz. Deixei eles [a família] em paz e vim com o coração aberto mesmo”. A enfermeira diz que até sua filha de sete anos compreendeu a importância do seu trabalho. “Eu falei: ‘filha a mamãe vai trabalhar’. Amanda disse que a filha respondeu: “Vai com Deus mãe, e mande um abraço à seus pacientes”.

Amanda diz que nestas datas comemorativas há um número significativo de atendimento médico nos hospitais.”As pessoas acham que Natal e Ano Novo não tem muito atendimento, mas por conta de bebida alcoólica acontece muitas quedas. Queda na piscina, cortes na cabeça, quedas no banheiro…”, relata Amanda.

E quando o telefone toca na base do Corpo de Bombeiros, os profissionais têm de estar atentos e prontos para atender a ocorrência. O soldado da Polícia Militar (PM) André Luiz é morador de Cosmópolis e integra a equipe do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo no posto de Paulínia (SP). Durante a mudança de ano, ele estava com os amigos de farda pronto para o trabalho.

Quando questionado, o soldado diz que está acostumado a se ausentar nas festas familiares por conta de seu trabalho. “Quando nós ingressamos nas fileiras militares, nos é apresentado um novo estilo de vida. Datas comemorativas, dias especiais, se tornam datas secundárias”, diz o bombeiro. Segundo ele, os familiares também já se acostumaram com a ausência dele em diversas festas, não só nos finais de ano. “Nossos familiares, junto conosco, embarcam nesse estilo de vida e aprendem que muitas vezes não terão nossa presença”, complementa André.

Soldado PM André Luiz (ao centro) – arquivo pessoal

O bombeiro militar diz que para a corporação e especialmente para ele é um dever satisfatório trabalhar nestas datas. Pois para o bombeiro, é gratificante saber o quão útil é o seu trabalho. “Todo Bombeiro, dentro dos nossos princípios, tem como dever praticar a cidadania. Estar de serviço em uma data como essa, é a realização deste dever. Somos gratos por sermos úteis nesses momentos. E a farda é como se fosse uma segunda pele que adere a nossa alma. E cumprir nossa missão é nosso objetivo e visão”, finaliza o bombeiro.

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